Santo Antônio do
Ribeirão de Santa Bárbara é o antigo nome desta belíssima cidade, cuja história
se inicia como tantas outras histórias das cidades históricas de Minas Gerais
com a descoberta do ouro, em 1704. Mesmo após o exaurimento das reservas auríferas
da região, a cidade não se estagnou, como aconteceu com outras, mas tornou-se
centro comercial e de abastecimento importante da Estrada Real, entre as
cidades de Ouro Preto e Diamantina.
Santa Bárbara possui hoje um acervo arquitetônico barroco dos
mais importantes de MG. Suas Igrejas e casarões mais importantes encontram-se
bem preservados e cuidados. E a cidade encontra-se bem preparada para receber o
turista, com hotéis charmosos como o Quadrado, eleito pelo Guia Quatro Rodas.
A cidade possui várias Igrejas em seu centro urbano. A mais
importante de todas é a Igreja Matriz de Santo Antônio, com edificação datada
de 1713, época áurea da mineração. Tem um dos mais suntuosos conjuntos
ornamentais da arquitetura colonial mineira. Segue o modelo português do
barroco joanino nos altares do templo, formando com outras obras um harmonioso
conjunto, destacando-se a impressionante pintura do forro, uma obra prima do
Mestre Athayde.
A cidade ainda tem outras belas igrejas de valor inestimável. A
Igreja de Nossa Senhora do Rosário é de 1756, com características do segundo
ciclo rococó mineiro, com pinturas de santos negros. A Igreja de Nossa Senhora
das Mercês, de 1869, fica no alto de uma elevação, compondo um perfeito
conjunto com o calçamento de pé-de-moleque, onde se tem uma vista privilegiada
da cidade. A Capela da Arquiconfraria do Cordão de São Francisco – 1782 -, a
Capela do Bonfim e a Capela do Senhor dos Passos – 1865 – não podem deixar de
serem visitadas. Já a Capela de São José do Sumidouro (Comunidade do Sumidouro)
e a Igreja de Santo Amaro (Distrito de Brumal), com motivos chineses na
ornamentação, não se encontram na zona urbana da cidade, mas também são belos
exemplos da arquitetura mineira.
O casario colonial de Santa Bárbara encontra-se bem preservado,
apesar de não ser um conjunto contínuo, como em outras cidades históricas
mineiras. Mas destacam-se as belíssimas construções como a antiga Cadeia
Pública, a Casa de Cultura, a antiga sede da Cia. Força e Luz, a casa da Rua
Rabelo Horta, a Casa do Mirante, o Hotel Quadrado, a casa de Afonso Pena, o
Prédio da Prefeitura, entre outros. Vale destacar ainda as ruínas de pedras do
hospital velho, o Chafariz, o prédio do Arquivo Público, a antiga Estação
Ferroviária e a Fazenda do Engenho.
Atrativos naturais também não faltam. As cachoeiras dos Taboões,
do Campo de Fora, do André e da Santa são lugares agradáveis para um bom
passeio. Vale uma visita também ao Parque Recanto Verde, a Praia do Brumal e a
Reserva do Peti (não aberta ao público, apenas atendimento com marcação prévia
a escolas), os quais se somam às fazendas que aderiram ao turismo rural.
Como chegar: saindo de BH existem duas opções: uma passando por
Ouro Preto, Mariana e Catas Altas. Outra pela BR 262 até o trevo de Barão de
Cocais e depois apenas seguir 32 km até a cidade.
Fotos: Fábio Cabral Durso
Texto: JD
5 comentários:
gosto de conhecer cidades do interior, quando tiver tempo farei algumas...
blog legal
gostei muito cara ...
Muito legal. Gostaria de conhecer esses lugares.
Quem sabe um dia... rs
passa lá?
http://errosxacertos.blogspot.com.br/
Lugar mais lindo esse.
Quero um dia passear por la e por esses lindos lugares que vc foi.
http://rodrigobandasoficial.blogspot.com.br/
Postar um comentário