(imagem retirada do Site de Turismo de Ouro Branco)
Ouro Branco nasceu no caminho do ouro e foi uma de suas fronteiras. A primeira mina das Minas Gerais foi encontrada em Itaverava, uma cidade próxima. Não demorou para que os aventureiros percebessem que toda a região era um grande depósito aurífero, que se estendia até os fabulosos veios de Ouro Preto e Mariana. Estava nos leitos dos rios, na beira do caminho, aos olhos de todos. Ouro Branco era um desses lugares.
Matriz de Santo Antônio em Ouro Branco / Foto: Fábio Durso |
O metal precioso parece ter acabado, restando as histórias e uma natureza privilegiada. Mesmo assim ainda persistem muitos boatos: uma das pontas da serra, no distrito ouro-pretano de Miguel Burnier, concentra incríveis reservas de ouro. Tudo leva a crer que o segredo é muito bem guardado, o que aumenta as suspeitas. Afora as lendas, resta a presença onipotente da natureza: verdadeiro tesouro para o turismo.
Capela N. S. da Mãe dos Homens. |
Do alto da serra é possível avistar Ouro Branco, as cidades de Conselheiro Lafaiete e Congonhas e a Barragem do Soledade. Na serra de Ouro Branco nasce a cadeia de montanhas denominada Espinhaço. Tudo em meio a um cenário que oculta corredeiras, cachoeiras e esplêndidos mirantes. Ainda na serra, seguindo em direção a Ouro Preto, está o distrito de Itatiaia. O arraial contém importantes construções remanescentes do séc. XVIII, sobressaindo por entre as montanhas. No distrito está localizada a igreja de Santo Antônio do Itatiaia, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.
Casa de Joaquim Silva Xavier (Tiradentes) |
Turismo é a palavra de ordem e traduz a grande vocação de Ouro Branco. Suas belas paisagens proporcionam uma entrada gloriosa no Circuito do Ouro, do qual a cidade faz parte. A Estrada Real, hoje asfaltada, carrega consigo anos e mais anos de histórias. A serra de repente aparece e se impõe não como um desafio. Já o foi em épocas passadas.
(Cruz no centro histórico / casa histórica no centro de Ouro Branco)
Hoje é apenas a fronteira de um mundo diferente, cuja narrativa foi escrita com ouro, suor e pedras preciosas. Quem viaja por estes caminhos exercita mais que o prazer da descoberta; passa a escrever e se torna parte da história das Minas Gerais. Inesquecível!
Vista do Alto da Serra de Ouro Branco - Estrada Real. - Foto Fábio Durso |
Texto: Marcelo JB Resende e Lana Sassaki
http://www.idasbrasil.com.br/idasbrasil/cidades/OuroBranco/port/apresent.asp
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Contribuição: http://www.ourobranco.org.br/
Imagens: Fábio Cabral Durso
Imagens: Fábio Cabral Durso